quinta-feira, 9 de setembro de 2010

de regurgitações poéticas caí em devaneios. olhei a moça na calçada e senti asco. amor. vi passarem por minha janela setenta e duas putas e em vez de qualquer coisa me puz a chorar. a malandragem anda me soando meio triste com seus sambas. pedi uma cerveja e cotinuei. ela veio andando selvagem. com meia garrafa de gim. batom vermelhobrega. unhas postiças e aquela cara de vagabunda. asco. amor. novamente. sentada no meu colo rebola o rabo docemente e finge que gosta. meu pau duro quase furando a calça. olhando em volta peço a saideira, um conhaque, me recomponho, me levanto e vou embora. ela fica. com a mesma cara de puta. como uma cadela abandonada. volto a regurgitar. e a devanear.

Um comentário:

  1. Pus
    Crepúsculo [palavra banalizada por um best seller mas que amo no sentido-imagem literal]
    Setenteitantas putas parece ser boa procissão para quem kurt almodovar

    ResponderExcluir